O colapso de um edifício em construção de 30 andares, considerado anormal por especialistas em engenharia, gerou preocupações sobre as práticas de segurança e os procedimentos seguidos em grandes projetos. Este incidente envolve uma das maiores iniciativas já realizadas por uma empresa estatal chinesa. Paralelamente, histórias pessoais emergem, como a de Aubonrat Setnawet, que escapou por pouco do desastre enquanto tentava salvar seu marido preso nos escombros.

A tragédia deixou cerca de 80 pessoas desaparecidas e aumentou o desespero entre familiares à espera de notícias. Enquanto equipes de resgate continuam suas buscas, apenas alguns corpos foram recuperados até agora, levantando questões sobre a eficiência dos sistemas construtivos modernos.

Sobreviventes Relatam Momentos Tensos Durante Colapso

Momentos antes do colapso, Aubonrat encontrava-se no 23º andar buscando equipamentos quando decidiu descer ao térreo usando o elevador de construção. Nesse instante, ela sentiu tremores e ouviu barulhos estrondosos indicando o início do desmoronamento. Com sua rápida decisão, conseguiu escapar dos escombros crescentes, mas sua jornada de angústia começou ao não conseguir contato com seu marido, Nuguy.

Desde então, Aubonrat permaneceu no local do acidente, observando silenciosamente as operações de resgate. Ela relata sua esperança contínua por um milagre, mesmo diante da devastadora realidade que se desenrola ao seu redor. O impacto emocional é palpável entre sobreviventes e famílias afetadas pelo evento inesperado, destacando a vulnerabilidade humana frente a tais catástrofes urbanas.

Perguntas Sobre Normas de Segurança Após Desastre

O desabamento trouxe à tona dúvidas cruciais sobre as normas de segurança aplicadas durante a construção de edifícios altos. Especialistas afirmam que o incidente não reflete padrões aceitáveis dentro do setor, especialmente em projetos conduzidos por empresas estatais renomadas. A situação exige revisão rigorosa das práticas adotadas para evitar futuros desastres semelhantes.

Com aproximadamente 80 pessoas ainda desaparecidas, a investigação está focada em determinar possíveis falhas técnicas ou humanas que contribuíram para o colapso. A pressão aumenta sobre as autoridades responsáveis pela fiscalização das construções, exigindo transparência e medidas corretivas urgentes. Além disso, a comunidade internacional acompanha atentamente este caso, considerando-o um exemplo para melhorias globais nas regulamentações de construção civil.