Em um mundo onde a autoridade está sendo questionada e os direitos individuais enfrentam ameaças sem precedentes, é crucial reconhecer o momento em que vivemos. Este artigo explora as advertências de figuras globais que testemunharam o colapso democrático em suas próprias nações e como essas lições podem ser aplicadas ao contexto atual dos Estados Unidos. Com base em experiências internacionais, ele destaca a importância de agir rapidamente antes que seja tarde demais para proteger valores fundamentais.
O avanço autoritário não segue um ritmo gradual, mas sim uma aceleração alarmante. Especialistas alertam que a erosão das instituições democráticas pode ocorrer mais rápido do que se imagina, com consequências devastadoras. A experiência de países como as Filipinas sob Rodrigo Duterte demonstra como líderes autoritários implementam estratégias eficazes para consolidar seu poder, muitas vezes surpreendendo até mesmo aqueles que estão atentos aos sinais iniciais.
No caso das Filipinas, a queda das estruturas democráticas levou apenas seis meses sob o governo de Duterte. O paralelo com os Estados Unidos é preocupante, pois medidas similares foram implementadas em um curto espaço de tempo após a posse de Trump. A substituição de servidores qualificados por indivíduos leais ao regime e o ataque sistemático à imprensa e ao judiciário são táticas comuns nesse processo. A chave para resistência está em reconhecer esse padrão antes que seja irreversível.
Frente a essa realidade sombria, cada cidadão desempenha um papel crucial. A coragem coletiva pode fazer a diferença entre manter ou perder liberdades básicas. As vozes que clamam pela verdade e integridade devem ser amplificadas, enquanto o silêncio equivale a consentimento implícito às práticas autoritárias.
Maria Ressa, jornalista filipina premiada com o Nobel da Paz, oferece conselhos valiosos para os americanos. Ela enfatiza a necessidade de preparo e solidariedade. Estratégias como a criação de sistemas de apoio mútuo e a adoção de medidas preventivas podem fortalecer a resiliência contra ataques governamentais. Além disso, a defesa da verdade e a promoção de fatos concretos são indispensáveis para combater narrativas distorcidas que sustentam regimes autoritários. Cada voz conta neste esforço conjunto para preservar a democracia.