Relatórios indicam que o Secretário de Defesa Pete Hegseth está sob revisão para possível substituição após uma série de incidentes envolvendo comunicações não classificadas. Apesar do apoio público de Donald Trump, que afirmou estar satisfeito com o trabalho de Hegseth, a Casa Branca estaria buscando silenciosamente um substituto. Um incidente notório envolveu a inclusão acidental de um editor em um bate-papo sobre planos militares secretos. Além disso, surgiram preocupações sobre sua prática de usar aplicativos como Signal para compartilhar informações sensíveis com familiares e assessores pessoais.
O ambiente dentro do Departamento de Defesa tornou-se tenso, com quatro assessores seniores saindo abruptamente recentemente. Embora Trump tenha defendido Hegseth, citando seu desempenho na campanha contra o grupo apoiado pelo Irã, os Houthis, as questões levantadas sobre violações de protocolo de segurança parecem pesar contra o secretário.
O uso imprudente de plataformas digitais por parte de Hegseth tem gerado críticas significativas no governo. Incidentes recentes revelaram falhas graves em práticas de segurança, incluindo a inclusão involuntária de jornalistas em conversas sobre operações militares confidenciais. Essas ações levantaram questões sobre a integridade das comunicações internas e externas conduzidas pelo secretário.
A primeira grande controvérsia ocorreu quando Hegseth adicionou acidentalmente um editor de uma importante revista americana em um grupo de mensagens detalhando planos de ataque contra forças no Iêmen. Posteriormente, foi relatado que ele também compartilhou informações sensíveis com parentes próximos e consultores legais, ampliando ainda mais as preocupações sobre possíveis riscos à segurança nacional. A Casa Branca minimizou essas questões, argumentando que não houve comprometimento direto da segurança nacional, mas as ações de Hegseth continuam sendo motivo de debate interno.
Além dos escândalos relacionados ao uso inadequado de tecnologia, o clima no Departamento de Defesa reflete tensões crescentes entre membros da equipe de Hegseth. Relatórios sugerem que quatro conselheiros-chave deixaram suas posições recentemente, alegando conflitos internos e acusações de vazamentos. Essa instabilidade parece ter influenciado a decisão silenciosa da Casa Branca de buscar um substituto para Hegseth.
Apesar do apoio declarado por Trump, que enfatizou o papel crucial de Hegseth nas estratégias militares contra os Houthis, as pressões políticas e administrativas parecem avançar rumo à mudança. O presidente mencionou a eficácia das operações lideradas por Hegseth, mas as falhas recorrentes em seguir protocolos rigorosos colocaram em dúvida a capacidade do secretário de manter a confiança necessária em um cargo tão sensível. Os relatos indicam que a busca por um sucessor reflete preocupações mais amplas sobre liderança e gestão no Departamento de Defesa.