O grupo de resgate de Hong Kong deslocou-se à capital do país atingido por um terremoto, Myanmar, no domingo. Composta por 51 membros e dois cães de busca, a equipe chegou inicialmente a Yangon no sábado à noite, iniciando uma viagem de ônibus de dez horas até Naypyidaw. Antes de planejar qualquer operação, o subchefe do Corpo de Bombeiros, Cheu Yu-kok, enfatizou que seria necessário realizar uma avaliação detalhada da situação no local e coordenar com outras equipes internacionais. Paralelamente, o número de vítimas fatais ultrapassou 1.700, levando o governo militar a solicitar ajuda externa pela primeira vez.

Avaliação Inicial e Coordenação com Outras Equipes de Resgate

Após sua chegada em Myanmar, a equipe de Hong Kong teve como prioridade entender as condições locais antes de definir estratégias de intervenção. O subchefe Cheu Yu-kok destacou a importância de trabalhar em conjunto com outras organizações internacionais para garantir uma resposta eficaz e organizada às necessidades emergenciais.

Na jornada de Yangon até Naypyidaw, a equipe enfrentou dificuldades relacionadas ao estado precário das estradas, marcadas por rachaduras profundas e entulhos espalhados. Este cenário reforça a complexidade do trabalho de resgate. Além disso, o vídeo divulgado durante a viagem revelou a descarga de suprimentos provenientes de um voo fretado da Cathay Pacific Airways, demonstrando o esforço logístico envolvido na missão. A colaboração com outras equipes será crucial para maximizar os resultados e minimizar perdas adicionais.

Impacto Devastador do Terremoto e Solicitação de Ajuda Internacional

O impacto catastrófico do terremoto de magnitude 7,7 gerou um pedido inédito de auxílio externo por parte do governo militar de Myanmar. Com mais de 1.700 mortes confirmadas, a situação exige uma resposta humanitária urgente para lidar com as consequências devastadoras nas regiões afetadas.

Imagens recentes capturam o caos deixado pelo tremor em Myanmar, Tailândia e China, evidenciando a amplitude do desastre natural. As áreas urbanas e rurais sofreram danos significativos, comprometendo infraestruturas essenciais como rodovias, edifícios e redes de abastecimento. Diante dessa realidade, o governo reconheceu a necessidade de apoio internacional para lidar com as emergências médicas, alojamento temporário e fornecimento de alimentos e água potável. Esse movimento representa uma mudança significativa na política usual de isolamento do regime.