Um incidente evitado por pouco ocorreu na última sexta-feira no Aeroporto Nacional Ronald Reagan Washington, onde um voo comercial preparando-se para decolar e um jato militar em rota de entrada receberam instruções para desviar a fim de evitar uma possível colisão. Este episódio lembra o trágico acidente de janeiro, quando um avião de passageiros e um helicóptero do exército americano colidiram próximo ao mesmo aeroporto, resultando na morte de todas as 67 pessoas a bordo. Após este evento, investigadores federais sugeriram restrições em voos de helicópteros na área.
No dia da quase colisão, um Airbus A319 da Delta Air Lines, com destino a Minneapolis-St Paul, recebeu autorização para decolagem às 15h15, enquanto quatro aviões T-38 Talon da Força Aérea dos EUA se aproximavam para realizar um sobrevoo sobre o Cemitério Nacional de Arlington. Durante o processo, o avião comercial detectou um alerta de proximidade com outro veículo aéreo. De acordo com o FAA (Administração Federal de Aviação), os controladores de tráfego aéreo emitiram correções imediatas para ambos os veículos, prevenindo assim um desastre maior.
O Airbus transportava 131 passageiros além de dois pilotos e três comissários de bordo. O voo estava programado para partir às 14h55 e chegar ao seu destino às 16h36, mas seguiu instruções de desvio após o incidente. Gravações disponíveis mostram o piloto questionando sobre a presença de um avião a cerca de 150 metros abaixo durante a decolagem, confirmação que foi dada pelos controladores.
Aeronaves T-38 Talon são utilizadas como treinadoras supersônicas e operam em várias funções, incluindo treinamento de pilotos para agências como a NASA.
Nenhum ferido foi reportado neste caso específico.
Do ponto de vista de um jornalista ou leitor, este incidente destaca a importância contínua de sistemas robustos de controle de tráfego aéreo e a necessidade constante de revisar e ajustar protocolos para garantir a segurança máxima em áreas densamente movimentadas como o espaço aéreo ao redor da capital americana. A memória do acidente anterior ainda é fresca, e eventos como esse reforçam a urgência de implementar medidas preventivas eficazes antes que tragédias possam ocorrer novamente.