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Campanha Anti-DEI do Governo Trump Alcança Empresas Europeias
2025-03-29

O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, está intensificando sua campanha contra programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) ao incluir empresas europeias que mantêm contratos com o governo americano. Autoridades emitiram avisos para companhias na França e União Europeia, exigindo que elas cumpram uma ordem executiva que proíbe tais iniciativas ou percam seus contratos. Este movimento ocorre em um momento de crescentes tensões transatlânticas, destacado por questões comerciais e políticas entre os dois continentes.

Detalhes da Campanha Anti-DEI Expandindo-se para o Velho Continente

No outono, em meio a um cenário político global instável, o governo dos EUA enviou correspondências formais às empresas francesas e da União Europeia que possuem contratos com departamentos federais americanos. Essas cartas, distribuídas pelas embaixadas americanas em Paris e outras partes da Europa, pediam que as empresas certificassem seu alinhamento com leis antidiscriminação dos EUA, além de responderem a um questionário detalhado sobre suas práticas internas.

Ao especificar que os contratantes do Departamento de Estado devem garantir que não operam nenhum programa promovendo DEI que viole as normas vigentes, o governo ameaçava recusar pagamentos caso essas condições não fossem atendidas. Além disso, a Comissão Federal de Comunicações dos EUA anunciou investigações semelhantes em relação à gigante midiática Walt Disney, particularmente em suas divisões de rede ABC.

Entre as empresas potencialmente impactadas estão grupos de aviação e defesa, consultorias e construtoras de infraestrutura francesas. O Ministério das Finanças da França expressou preocupação oficial, ressaltando que os valores defendidos pelos EUA diferem significativamente daqueles prioritários no país europeu.

Esse desenvolvimento reflete um aumento nas tensões econômicas e políticas entre os EUA e a Europa, especialmente com ameaças de tarifas sobre bens europeus, como carros e vinhos, bem como desafios às políticas regionais, incluindo a crise ucraniana.

Do ponto de vista de um jornalista, este incidente ilustra como questões domésticas podem rapidamente se transformar em conflitos internacionais. A decisão do governo americano de estender sua política anti-DEI ao território europeu destaca não apenas diferenças culturais fundamentais, mas também a complexidade das relações globais contemporâneas. Para os observadores, é crucial considerar se tal abordagem fortalece ou enfraquece laços históricos entre aliados tradicionais.

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